A LUDICIDADE COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM NA PRIMEIRA INFÂNCIA
Resumo
Desde a tenra idade a criança tem a necessidade vital do brincar. Podemos afirmar que: o direito de brincar é um direito legítimo da criança conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA,
1990) e que a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança (Convenção dos Direitos da Criança, 1989) estipula que todas as crianças têm o direito de brincar, portanto, esse direito
se traduz como um aspecto crucial do desenvolvimento físico, intelectual e social da criança. Este artigo nos ajudará a entender os benefícios do brincar e por que ele deve ser parte integrante da
educação infantil. Complementar a isso, o jogo é um fenômeno universal e um direito das crianças. Esta é uma atividade espontânea, gratificante e divertida que oferece muitos benefícios, pois ao
jogar a criança desenvolve, além das destrezas físicas, as habilidades motoras e cognitivas que o auxiliam nas múltiplas aprendizagens, promovendo novas aptidões que são fundamentais para
aprender a ler, escrever e desenvolver o senso crítico e matemático. Na parte social, o jogo oferece oportunidades de socialização com a turma na mesma faixa etária, aprendendo a entender os outros,
a se comunicar e a negociar, conforme afirma E. Wood (2010). Já no cognitivo, o jogo incentiva as crianças a aprender, a realizar o imaginário e resolver conflitos. Como processo terapêutico, a brincadeira permite o auxílio que as crianças precisam para lidar com suas preocupações e angústias da vida infantil e com pontos que trazem estresse, traumas, conflitos familiares e outros dilemas.
Nossas crianças vivem em uma era de horários ocupados, em que as expectativas de desempenho são altas; devemos garantir tempo e espaço para descobrir as alegrias e os benefícios do jogo livre
e das brincadeiras no cotidiano infantil.