INCLUSÃO DE ALUNOS COM TEA E DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA PERSPECTIVA DO ENSINO COLABORATIVO
Resumo
A política de inclusão no Brasil a partir do século XX deu condições para que pessoas com deficiência frequentassem as escolas comuns. Muitos avanços ocorreram no processo de inclusão o que se reflete no aumento do número de matrículas nos últimos dez anos, especialmente alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Deficiência Intelectual (DI). Porém, observamos ainda um despreparo das redes de ensino, principalmente a rede pública, no atendimento deste público. Faz-se necessário desenvolver estratégias que favoreça o processo de inclusão e uma delas é o modelo de ensino colaborativo, onde o professor da Educação Especial trabalha juntamente com os professores regulares para auxiliar o aluno com deficiência dentro da sala de aula comum. Como a implementação do ensino colaborativo vem enfrentando resistências, este artigo teve como objetivo conhecer as dificuldades e os desafios enfrentados pelos professores no atendimento aos alunos com TEA e DI e refletir acerca das concepções desta estratégia de ensino.